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Mostrando postagens de maio, 2013

INOVAR INDUZ À AÇÃO À REALIZAÇÃO

Entrevista José Roberto Aranha Professor Diretor do Instituto Gênesis/ PUC - Rio www.genesis-puc-rio.br/ Como as incubadoras ajudam a aumentar o grau de inovação de um novo negócio? Aproximando laboratórios de pesquisa dos empreendedores, juntando empresas com problemas similares, dando consultoria específica e unindo necessidades de grandes empresas e incubadoras. Cite um resultado desse trabalho? As ajudas da incubadora são pontuais. Contarei dois casos. Um grupo desenvolveu sensores por fibra ótica para medir pressão, temperatura etc., que serviram para ajudar na exploração do petróleo. O Gênesis fez um trabalho de prospecção desta tecnologia e viu que poderia ser usada em aviônica, construção de pontes etc. Com isso ficava viável se construir uma empresa para sensores. Foi criada, então a Gávea Sensor, que cresceu rapidamente e foi comprada pela Lupatech. Outro caso: juntamos três empresas nossas da área de educação à distância para que um grupo investidor tivesse inte

HISTÓRIAS DA TRADIÇÃO SUFI: CONTAR HISTÓRIAS, TRADIÇÃO ORAL

AHMAD MUSSAIN E O IMPERADOR O imperador Mahmud El-Ghazna passeava um dia com o sábio Ahmad Mussain, que tinha reputação de ler pensamentos. O imperador vinha tentando que o sábio desse uma demonstração de sua capacidade diante dele. Como Ahmad se recusava fazer a sua vontade, Mahmud havia decidido recorrer a um ardil para que o sábio, sem o perceber, exercesse seus extraordinários dotes na sua presença. - Ahmad - disse - Que desejas, senhor? - Qual o ofício do homem que está perto de nós? - É um carpinteiro. - Como se chama? - Ahmad, como eu. - Será que comeu alguma coisa doce recentemente? - Sim, comeu Chamaram o homem e ele confirmou o que o sábio tinha dito. - Tu - disse o imperador - te recusaste a fazer demonstração dos teus poderes na minha presença. Percebeste que te forcei, sem que o notasses, a demonstrar tua capacidade e que o povo te transformaria num santo se eu contasse em público as revelações que me fizeste? Como é possível que continues ocultando a tu

A NEUROCIÊNCIA EXPLICA

Hoje tudo é neurociência. Não renegamos seus avanços, pois estes estudos trouxeram inegáveis contribuições. O que me chamou atenção neste pesquisador é sua cautela, observando que existem outros fenômenos que influenciam o comportamento humano. (Regina Bomfim). Entrevista Peter Whybrow Radicado nos Estados Unidos, o psiquiatra inglês Peter Whybrow, diretor do Instituto Semel para Neurociência e Comportamento Humano da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, é referência quando o assunto é depressão e distúrbios maníacos-depressivos. Ficou conhecido inicialmente por seus trabalhos sobre efeitos de hormônio da tireoide no cérebro e no comportamento humano, mas passou a se dedicar à escrita de livros para o público geral. O último American Mania: When more is not enough (Mania americana quando mais não é o suficiente, ainda não traduzido no Brasil), além de elogiado pela comuindade científica, foi considerado um dos mais notáveis de 2005 pelo jornal The New York Times. Na obra, Whybr

CONSTRUA-SE

QUANDO O QUE CURA PODE MATAR

Com o avanço da ciência, vários novos medicamentos têm melhorado a qualidade de vida da população. entretanto, o uso indiscriminado e abusivo de certos fármacos, entre eles muitos que não exigem receita médica, pode ter sérias consequências se ingeridas em excesso. Essas substâncias - benéficas nas doses corretas - causam danos ao fígado onde são processadas e podem provocar a destruição desse orgão. Pedro Elias Marques André Gustavo de Oliveira Gustavo Batista Menezes Laboratório de Imuno biofotônica Departamento de Morfologia Universidade Federal de Minas Gerais O ser humano tem sido desafiado pelas doenças desde o início da sua história, e elas provavelmente o forçaram a buscar alternativas para se manter vivo e saudável. Ainda não se sabe se os humanos primitivos buscaram os medicamentos na natureza conscientemente ou se estes foram apresentados de forma aleatória a eles nas refeições que obtinham nas plantas e ervas, por exemplo. Nossa

MUDANÇA

"Você não muda uma pessoa, você pode ajudá-la a aceitar a necessidade de mudança. Ela acatará ou não. A mudança ocorre de dentro para fora. Portanto, mudanças dependem, sobretudo, da vontade de cada um e do entendimento sobre a necessidade e finalidade dessa mudança. Não se frustre se alguém não acata sua ajuda, não retenha para si mesmo, a responsabilidade por uma compreensão que não deve ser feita por você - isso é excessivo. Apenas para citar, Cristo, não se demorava diante daqueles mais resistentes às palavras de amor e cooperação, ele continuava, depois de ter feito sua parte. Pense sobre isso e se desobrigue do que não depende de você! Aliás, há muito para você fazer por si mesmo, ainda! Faça sua parte e tranquilize-se!" Alena Menino

MORDIDA: EM QUEM DÓI MAIS?

[20/03/2007- Matéria da Edição :84 - Fevereiro de 2007 ] Até os três anos de idade, as mordidas são conhecidas, comuns entre as crianças, mas sempre preocupam pais e professores. Para entender o fato, é preciso voltar nossa atenção para o desenvolvimento físico e emocional das crianças. O mundo pela boca Crianças pequenas têm interesse e curiosidade por tudo que há à sua volta. A grande interação com o mundo, todos sabem, principia pela boca, por onde o indivíduo faz importantes descobertas separando o que o constitui e o que constitui o outro. Significativas sensações de prazer físico, psíquico e social acontecem nesse período, que acompanha a dentição. Na fase oral, encontramos, com freqüência, a criança mastigando, sugando, chupando, produzindo sons, levando objetos à boca. E mordendo. Desejando conhecer o outro, apropriar-se dele - coisas e pessoas - , manifesta-se desse modo, com essa agressividade primitiva. É meu! É claro que, um pouco mais tarde, a mordida ganha nova feiç

ENSINAR EXIGE RIGOROSIDADE METÓDICA

O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se "aproximar" dos objetos cognoscíveis. E esta rigorosidade metódica não tem nada a ver com o discurso "bancário" meramente transferidor do perfil do objeto ou do conteúdo. É exatamente neste sentido que ensinar não se esgota no "tratamento" do objeto ou do conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível. E nessas condições implicam ou exigem a presença de educadores e educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes. Faz parte das condições em que aprender criticamente é possível a pressuposição por parte dos educandos de que o educador já teve ou continua tendo experiência da produção de cer