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Mostrando postagens de junho, 2012

CONTINUANDO:POR UMA ARTE LIBERADORA DA VIDA

Explicam-se essas noções: para se firmar e buscar referência na existência, o ser humano nos séculos 17 e 18, agencia as suas faculdades (intelecto, fala, visão, imaginação etc.) a uma idéia de infinito. Essa questão - mensurar o eterno, o divino - é a marca do pensamento filosófico da época (vide para tanto a obra de Espinosa, Descartes e Leibiniz*). No século seguinte, o homem se resigna diante da morte e tenciona toda a sua capacidade no problema da finitude. Nasce daí o ateísmo, o capitalismo e a linguística. Mas do século 20 em diante, segue Nietzsche, seria essencial ao pensamento humano estabelecer relações com o que poderíamos chamar de finito-ilimitado, que nada mais seria do que afirmar a vida com toda a sua multiplicidade de diferenças. Leibniz. Nascido em Leipzig. Gottfired Wilhelm von Leibniz (1646-1716) foi um filósofo, cientista e matemático. Leitor de Aristóteles, Platão, Descartes e Galileu. Doutorou-se pela Universidade de Altdorf. Escreveu, entre outros, Discur

POR UMA ARTE LIBERADORA DA VIDA PARTE 1

Por Alexandre Gottardo - Graduado em direito pela Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Uma arte que manifeste toda a intensidade dos sentimentos humanos diante dos inevitáveis conflitos que a vida nos coloca. aguerrida. Que sua proclamação seja sensualmente incitadora desse lançar-se por essas zonas de insegurança. Arrebatadora, dilacerante, puro afeto. Que não se destine apenas à audição visual, tátil, olfativo e gustativo: mas multisensorial. À alma. Somente mergulhando de cabeça no caos que o homem conquistaria o domínio de si e estaria, enfim, em plena conciliação com a natureza. Referidos questionamentos e desbravamentos foram comuns a Wagner e Nietzhche e suas respectivas obras continuam nos desconcertando e forçando-nos a pensar sobre essas infindáveis forças que não param de nos atravessar. Ninguém mais do que eles enfrentaram a questão que assola todo grande artista: como a sociedade estaria apta a receber uma nova arte, um novo pensamento, que a

O LÍDER NÃO INVESTE NA EQUIPE

APENAS 22% DOS ENTREVISTADOS RESPONDEM QUE SEUS GERENTES SE PREOCUPAM EM DESENVOLVÊ-LOS Líderes estão mais determinados a desenvolver a própria carreira do que incentivar o aprimoramento de suas equipes. Pelo menos é para esse cenário que aponta a pesquisa feita pela consultoria LHH/DBM, junto a 450 executivos nos Estados Unidos. Segundo o estudo, apenas 22% dos entrevistados relatam que seus gerentes se interessam pelo seu desenvolvimento profissional, enquanto 52% afirmam que raramente ou nunca há preocupação de seus líderes em ajudá-los a aprimorar seus papéis. Já 27% dos executivos dizem perceber às vezes esse tipo de preocupação por parte dos seus superiores.  GESTÃO DEVE SER MAIS VOLTADA PELO ACOMPANHAMENTO Diretora da Talent  Development da LHH/DBM, Fátima Rossetto, acredita que o resultado da pesquisa também reflete o cenário corporativo brasileiro, no qual o líder ainda não vê com clareza seu papel no desenvolvimento da equipe. - Isso acontece porque ele atribui ess

ABUSO SEXUAL: SILÊNCIO E PRISÃO

Por Mauro Ventura Muita gente estranhou que Xuxa tenha levado 49 anos para contar que foi vítima de abuso sexual na infância. Mas não a psicanalista Graça Pizá, que há 32 anos trata do tema. "A pessoa tem que se refazer toda por dentro. Às vezes demora uma vida", diz ela, que começou atendendo na Funabem. Lá descobriu que as meninas buscavam a porta da rua porque sofriam violência sexual em casa. Sua tese de mestrado, "Círculo do horror", mostrou que os abusos se estendiam aos hospitais. A partir daí criou em 1996 a Clínica Psicanalítica da Violência (Cliviol), que atendeu mais de 15 mil crianças - hoje ela funciona de modo virtual: cliviol@uol.com.br . Em 2004, Graça lançou, com Gabriela Ferrarese Barbosa, o livro "Violência silenciosa do incesto", em que, a partir de desenhos infantis, criou 43 conceitos - termos que revelam o que a criança vítima de incesto está sentindo, como "afetos emparedados", referência à sensação de enclausuramen

OS MEUS ERRINHOS

Os meus errinhos ~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Está bem, eu confesso que errei. Eu errei, está bem, me dê zero! Me dê bronca, castigo, conselho. Mas eu tenho o direito de errar. Só o que eu peço é que saibam Que eu necessito errar. Se eu não errar vez por outra Como é que eu vou aprender Como se faz pra acertar? Pais, professores, adultos Também já erraram à vontade, Já fizeram sujeira e borrão. Ou vai dizer que a borracha Surgiu só nesta geração? Vocês que errando aprenderam, Ouçam o que eu tenho a falar: Se até hoje cometem seus erros, Só as crianças não podem errar? Concordem, eu estou aprendendo. Comparem meus erros com os seus, Se já cometeram os seus erros, Deixem-me agora com os meus! PEDRO BANDEIRA

VOCÊ JÁ É UM SUCESSO!

Andrea Pavlovitsch   Tem dias que não é nada muito fácil. Não sei, esquenta, o dia fica longo, todo mundo parece estar de péssimo humor. Você tenta resolver problemas e não consegue mesmo os mais simples. Parece que a cabeça não responde, ela vai sozinha para um mundo imaginário onde você não pode entrar e nada, nada mesmo funciona. O dia não rende. Nada rende! Dá vontade de esquecer-se de tudo, dar uma de louca e sair andando ao léu pela rua, sem lenço nem documento. Nunca mais pensar numa conta para vencer (ou em muitas contas). Nunca mais ter que apagar incêndios no trabalho, na conta bancária, com o marido, com os filhos. Nunca mais ter que discutir o mesmo assunto infinitas vezes com os colegas e os parentes. Nunca mais precisar ser cobrada.   A vida em sociedade não é bolinho. Todos os dias somos bombardeados pelas coisas que não podemos ou não devemos fazer. Não coma muito, nada de doces. Não beba. Não dirija bêbado. Não estacione em local proibido. Não trate seu

QUALIDADE DE VIDA

Por Édson Carlos - é presidente do Instituto Trata Brasil Fonte: Jornal O Globo - Opinião Muita controvérsia paira sobre a Rio+ 20 e ninguém sabe ao certo como e o que acontecerá nestas duas semanas em que o mundo estará atento ao Brasil. São tantas atividades, tantas autoridades e temas, que fica difícil saber ao certo, mesmo para aqueles mais interessados, onde ir, o que visitar, ao que assistir.   A expectativa não é fruto somente do bombardeiro de informações que aumenta com a chegada da conferência, mas principalmente da relevância que o tema ambiental tomou em nossas vidas. Sabemos que os impactos na natureza transpassam as barreiras do meio ambiente e nos alertam em todas as demais áreas da vida, principalmente em nossa saúde. As discussões sobre a Rio+ 20 são, portanto, muito pertinentes, mas a maior parte da população assiste à chegada da conferência sem entender bem o que esperar, se é que se pode esperar algo. Temos que aproveitar a oportunidade para de

URUBUS E SABIÁS: NADA CONTRA OS URUBUS MAS UMA REFLEXÃO ENTRE O PRAZER E ADESTRAMENTO NA TAREFA DE EDUCAR.

"Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que mesmo contra a natureza eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para isso fundaram escoas, importaram professores, gargarejaram dó-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas, e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamam por Vossa Excelência. Tudo ia muito bem até que a doce tranquilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bando de pintassilgos tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas com os sabiás... Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa e eles convocaram pintassilgo

SE VOCÊ CONHECE ALGUÉM

A CASA DE FRANCISCO DE ASSIS, à Rua Alice 308 - Laranjeiras, Tels: 2265-9499 e 2557-0100, www.casadefranciscodeassis.org.br e e-mail: cfassis@uol.com.br, mantém diversos médicos com as especialidades abaixo, que atendem com hora marcada pessoas com renda comprovada de até 3 (três) salários mínimos, ao custo de R$10,00 a R$15,00. Para aqueles que não possam pagar os valores citados anteriormente, será feita uma avaliação com a Assistente Social para ser concedida gratuidade: