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Mostrando postagens de agosto, 2011

NÃO EXISTE FÁBRICA DE EXECUTIVOS: OS DESAFIOS DO ALTO ESCALÃO

  NÃO EXISTE FÁBRICA DE EXECUTIVOS Capacidades - Consu ltores discutem se há ausência de competência dos gestores ou uma cultura de seleção que espera os profissionais prontos. Alguns quesitos como planejamento e objetividade são pontos fracos Por Bianca Melo A maioria das empresas querem encontrar no mercado um executivo preparado para satisfazer suas necessidades. Consultores acreditam qu apesar dos profissionais brasileiros estarem antenados às melhores práticas mundiais, ainda ficam para trás em alguns requisitos. Falta de profissionalismo e dificuldade de planejar e executar tarefas são as lacunas mais atadas. O brasileiro, para eles, é em geral muito voltado ao relacionamento cordial e, às vezes, deixa que fatores subjetivos superem a objetividade na hora de tomar uma decisão ou fazer uma avaliação. "O lado negativo é que a gente pode dizer que nem sempre as melhores pessoas estão nos melhores lugares ou cargos de hierarquia da empresa em funçã

ESCOLA E FAMÍLIA: PRECISA SER UMA RELAÇÃO DIFÍCIL?

  A real parceria entre escola e família - Os erros e acertos na construção do mais importante relacionamento na vida da criança Por Daniela Freixo de Faria Terapeuta infantil, especializada em psicologia analítica Acredito demais na parceria entre escola e família e a cada dia percebo como o encontro acontece de forma mais clara e evidente. Mas é fundamental que ambos estejam envolvidos em nome de criança. Durante muitos anos experimentamos, observamos pais culpando a escola e vice-versa diante de um problema apresentado por uma criança. Hoje, com todo o desenvolvimento, a criança foi extremamente beneficiada. Talvez a família e escola tenham percebido que juntas fazem a real diferenciação perante qualquer desafio. Este texto é um convite para este novo relacionamento, que coloca todos os envolvidos como responsáveis pelo bem-estar geral desta criança e por caminharem juntos nessa jornada heróica. A escola, com toda sua oferta de experiências c

PSICOLOGIA E CIÊNCIA: OUTRAS PERSPECTIVAS

" COMO A PSICOLOGIA É UMA CIÊNCIA DAS VIVÊNCIAS , OU DE FATOS,  não pode chegar a alcançar a essência pura conforme é proposta pela Fenomenologia, mas procura nela encontrar os fundamentos para a sua investigação científica. Tal investigação não parte apenas da objetividade ou da subjetividade, mas do entrelaçamento de ambas. Ela procura penetrar na própria vivência da pessoa que pretende conhecer, procurando captar o seu modo de existir, o seu ser-no-mundo, como transcendência. A análise do ser-no-mundo da pessoa nos mostra a cada momento, as características do seu existir. Entre estas é de considerável importância a sua maneira de vivenciar o espaço e o tempo. Existe um espaço físico, objetivo caracterizado por seus elementos materiais assim como um tempo delimitado por horas por um passado, presente e um futuro. Mas o importante para a compreensão do ser humano é captar a sua espacialidade e a sua  temporalidade ou o modo como vivencia o seu espaço e o seu tempo.

INFÂNCIA E CONSUMO: PODEMOS FALAR?

Por Luiz Fernando Conde Sangenis As crianças brasileiras são alvo importante para o mercado publicitário. Mais vulneráveis que os adultos aos apelos consumistas, influenciam 80% das decisões de compra  de uma família. A publicidade na TV é o principal instrumento de persuasão do público infantil, que passa quase cinco horas por dia assistindo à programação televisiva. A superexposição infantil aos apelos consumistas provoca graves consequências: obesidade, erotização precoce, consumo de tabaco e àlcool, estresse familiar, banalização da agressividade e da violência, etc. O problema não se restringe à educação escolar e doméstica. A final, crianças que aprendem a consumir de forma inconsequente e desenvolvem critérios e valores distorcidos geram um problema de ordem ética, econômica e social. lfsnagelis@uol.com.br

DESOBEDIÊNCIA FAZ PARTE

Os mais novos transgridem mesmo: quando o processo de educação acontece há sempre resistência Por Rosely Sayão Mães e pais andam espantados e/ou perplexos com a desobediência dos filhos pequenos, maiores e até mesmo adolescentes. Que coisa não? Por que será que esses pirralhos não entendem que precisam acatar o que seu pais dizem? Uma leitora conta que é uma mãe dedicada e consciente de que seu maior compromisso na vida hoje é o de educar bem a filha, que tem cinco anos. Diz inclusive que regularmente assiste a palestras e lê coisas de qualidade a respeito do assunto. O problema, segundo ela, é que mesmo assim se defronta com as birras que a filha faz, com manhas na hora de colocar a roupa ou comer e com pequenos escândalos - Quando a garota quer ter ou fazer alguma coisa que a mãe entender que não deve dar ou permitir naquele momento.   Qual o meu erro? me pergunta essa responsável mãe.  Certamente muitos outros pais passam pela mesma situação e se fazem a mesma

VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA

 Todos os anos desde de 2006, no dia 15 de junho a atenção do mundo é voltada para os idosos, em especial para a violência que sofrem. Na data, por iniciativa da Organização da Nações Unidas (ONU) e da Rede Internacional de Prevenção à Violência da Pessoa Idosa, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa que tem o objetivo de mobilizar a sociedade quanto ao tema e quanto à necessidade urgente de se evitar tal desrespeito. A Psicologia atualmente trabalha integrando o tema do idoso a outras discussões, como as de saúde e de políticas públicas. Alem disso reconhece a importância de a sociedade adquirir consciência acerca do tema. Mariana Cunha, conselheira do CFP, sustenta que "a Psicologia tem a proposta de inserir a questão do idoso em todas as discussões que vem mantendo.A prioridade é promover a tranversalidade com outros temas". Telefone para denúncias contra maus tratos aos idosos: Disque 100, ramal 2 (Serviço d

É A TECNOLOGIA, ESTÚPIDO!

     Dependentes de gadgets, usuários se esquecem de coisas simples e raciocinam menos André Machado O professor do MIT Nicholas Carr já disse em seu livro "The big switch" que a internet está nos deixando mais burros e dificultando o aprendizado. A gora, o jornalista especialista em TI Robert Vamosi, autor de "When gadgets betray us" ("quando os gaddets nos traem"), defende que não só a rede, mas nossa dependência crescente de PCs, celulares, tablets e afins, está afetando nossa capacidade de raciocinar. Num trecho do livro, ele dá o exemplo de uma mulher tão concentrada no GPS de seu smartphone no interior da Inglaterra, que ao parar o carro e abrir a porteira de uma fazenda que levava a seu destino, não viu que estacionara sobre uma linha de trem. Logo uma composição passou em alta velocidade e esmagou seu carro, a metros dela. "Pude sentir o vento no meu rosto", contou ela. O vício em internet (em inglês  internet addiction

CADÊ O SUCESSOR QUE ESTAVA AQUI?

  Nova ordem econômico-tecnológica dificulta a tarefa de CEOs encontrarem seus substitutos Por Felipe Sil Há 36 anos no cargo, o presidente da Cofix Construções e Empreendimentos, João Fernandes, até pensou em treinar sua filha para o seu lugar. A jovem, porém, optou por outra área profissional, a psicologia. Fernandes passou, então, a procurar entre seus funcionários alguém com perfil que se adequasse às necessidades do cargo. Tarefa árdua. Não basta competência técnica, diz ele, é preciso ter espírito de liderança e conhecimento dos mais diversos assuntos. - Tenho feito entrevistas com os diretores e com outros funcionários. Já temos os perfis de todos que trabalham comigo. Há gente muito boa em muitas áreas. Só que não dá para ser competente em uma área específica e deixar a desejar em outra - analisa Fernandes, que aos 66 anos, garante que deixaria o cargo hoje mesmo, para integrar o conselho de administração da companhia, se encontrasse seu sucessor. A questão

FALANDO SOBRE HEPATITE

A HEPATITE virou epidemia e muitas pessoas ignoram pela falta de sintomas. 3 milhões de brasileiros estão doentes e apenas 150 mil foram identificados. Vale a pena assistir ao vídeo do link abaixo: Três milhões de brasileiros têm hepatites B e C (estes números podem não ser mais os mesmos mas vale sempre o alerta). Primeiro episódio da nova série explica a diferença entre os tipos de hepatite e dá detalhes da forma crônica da doença. “Minha vida era normal, como a de todo garoto de 22 anos. Não sentia sintoma algum, não sentia dor. Nada que me indicasse que eu tinha esse vírus da hepatite”, conta um jovem. “Fiquei apavorada, assustada, porque eu não tinha informação sobre a doença. Mas como era uma questão de uma gestação, você se preocupa mais”, relata Juíara. “Não posso andar no sol, pular, correr. A comida que eu comia antes eu não posso comer. É diferente”, explica uma criança. “Até oito, dez anos atrás, ninguém tinha ideia do que é hepatite. Só sabiam que existia,