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A GENEALOGIA DA VIOLÊNCIA: TALVEZ SEJA POR AÍ, SEI LÁ!

A GENEALOGIA DA VIOLÊNCIA: TALVEZ SEJA POR AÍ, SEI LÁ!










A VIOLÊNCIA EM NÓS: OS ANTEPASSADOS E FATORES CULTURAIS


A violência que existe em nós. Há em nosso corpo uma série de movimentos que há séculos nos prepara para o ataque e defesa...

 Mas também há a violência que acha educativo o castigo físico em crianças, a violência contra a mulher tão presente nas recentes notícias da mídia, a violência do homofóbico, do xenófobo, do trânsito, das guerras, a violência verbal, psicológica, racial... Na minha opinião, quando falta o diálogo que pode dizer a verdade, mas com respeito, vem a violência.

A VIOLÊNCIA É UMA ENERGIA HUMANA

A violência é uma energia humana que não deve ser negada em sua existência como raiva, agressividade etc. Uma coisa é saber que esta energia existe e aprender a canalizá-la para o auto aprimoramento e melhoria das relações interpessoais.

Brigar, receber críticas não precisa ser necessariamente visto como algo ruim. Tudo isso pode ser vivido como busca de aprimoramento das relações. Nada precisa ser um "mar permanentemente calmo" nem uma constante queda de braço onde apenas um deve ser "vencedor".

Se a paz, a estabilidade de um relacionamento é calcada na anulação do modo de ser, da expressão do outro, algo não está bem. É uma relação tóxica. Se ela não evolui para o respeito mútuo, mesmo na divergência, é sinal que esta pessoa ainda não é capaz de somar ao nosso crescimento.

Importante estar atento ás relações que travamos, pois devem ser pautadas na troca que mesmo nas naturais diferenças, pendem sempre para o positivo, entendendo que muito da violência está num tipo de "permissão" dada ao outro para que nos desrespeite porque estamos há tempos sem perceber, desrespeitando a nós mesmos, criando por gerações, um círculo vicioso de relações doentias.

  Como estão as nossas relações? O quanto temos respeitado a nós mesmos? Brigar e pensar diferente tem produzido medo e culpa? Observar o que estamos sentindo e como estamos significando as nossas vivências é um passo valioso para mudança. A psicoterapia pode ajudar nisso.

Regina Bomfim

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