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Mostrando postagens de março, 2013

PÍLULA DE ÂNIMO AOS PORTADORES DE TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

Aceitação de sua situação É comum existirem sentimentos de vergonha naqueles que sobrem de algum transtorno de ansiedade. Um dos motivos mais comuns desta negação é considerarem esta situação inaceitável. Comum ficarem impacientes com seus sintomas castigando-se, menosprezando-se ainda mais por se encontrarem em tal situação (somos quase sempre os nossos maiores juízes!). Elas podem pensar: Que bobagem, como sou estúpido! Ninguém tem isso só eu! Não gostaria de passar por isso!  Claro que com estes pensamentos o indivíduo acaba gerando ainda mais ansiedade para si mesmo. Outros preferem acreditar que têm um problema físico, pois fica mais fácil acreditar na necessidade de "consertar' algo no seu corpo para não passar pelo estigma imputado pela sociedade àqueles portadores de sofrimentos emocionais. Isso pode ser uma barreira no caminho da recuperação. Todavia pode parecer estranho, mas você não conseguirá vencer o problema sem antes aceitá-lo. Agindo deste modo não

LIDERANÇA EM REDE

A ideia de trazer este texto que fala de um evento já ocorrido é que o mesmo traz preciosas indagações acerca não só das relações de trabalho, mas da forma como a modernidade e suas ferramentas nos afetam no modo de compreender e interagir com o mundo. (Regina Bomfim) Agir impulsionado por um movimento ou ideia lançada em grupo que gera uma "onda" não é um recorte de um movimento totalitário restrito à primeira metade do século passado - com reflexos na segunda. Acontece cada vez mais em nossa sociedade tecnológica e será tema do debate da edição do próximo Cine Fórum ABRH-RJ, dia 10 de outubro, das 13 às 17h, com análise das cenas do filme "A Onda" (2008)" do cineasta alemão Dennis Gansel, baseado em uma experiência verídica realizada pelo professor Ron Jones numa escola da Califórnia em 1967. A história descreve o experimento desenvolvido pelo professor Rainer Wegner, que objetivava demonstrar, na prática, o significado da autocracia e como funciona o si

ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

Fonte: Folha de São Paulo A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las. Depois da adolescência as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor. Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais. Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos. Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços. O conteúdo que em primeiro lugar mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham. O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade

O BRASIL DO IMPROVISO DESPERTA PARA A NECESSIDADE DE PLANEJAR

Por Regina Bomfim O gestor de projetos exige uma visão mais ampla da organização do que qualquer outro pois precisa prever situações, enquanto o gerente tradicional coloca sua visão no "agora". É preciso atentar para pelo menos nove dimensões como as de estrutura financeira, gestão de pessoas e avaliação de riscos para entregar um projeto de qualidade, respeitando prazos e sem grandes gastos - Um desafio da função. Estes são os requisitos de uma carreira que não para de crescer no país. O que reflete no crescimento de cursos de MBA na área. É a qualificação mais procurada na Fundação Getúlio Vargas quanto no Ibmec. Os ganhos podem sem bem atrativos. Segundo pesquisa feita pela Michael Page, um gerente de projetos pode ganhar em média, de R$ 12 a 20 mil por mês. - Os valores podem ser mais altos dependendo da área de atuação - ressalta André Barcauí PhD e coordenador do MBA sobre gerenciamento de projetos do FGV. Em mercados consolidados como óleo e gás, engenharia e

UM OLHAR DIFERENTE SOBRE O BULLYING

Por Regina Bomfim A definição de Bullying quase sempre expõe questões envolvidas na relação entre crianças, jovens e seus iguais levando o adulto a se ausentar por achar que é uma realidade fruto do mundo das crianças e adolescentes . Não podemos pensar que as hostilidades e toda sorte de desrespeitos ao outro tenha surgido do nada. Podemos perceber que o mundo adulto está repleto de toda sorte de intolerâncias. Não dá pra achar que as crianças são responsáveis por tudo que fazem - em especial, as coisas erradas. Talvez seja este o motivo que este termo seja tão usado pelos adultos pelo olhar distanciado que ele pode nos induzir a ter do problema. Uma criança que coloca apelido numa outra que está acima do peso ou que se acha no direito de bater num colega porque ele gosta de estudar ou porque perdeu num jogo, tudo isso é chamado de bullying. Mas segundo a psicóloga Rosely Sayão, existe uma modalidade que ela chama de bullying de adultos. Ela relata que um dia ouviu uma

A ARTE LIBERTA

Hamilton Vaz Pereira Fonte: Revista O Globo O  Brasil vive um bom momento, os indicadores sociais e econômicos o atestam, apesar das encrencas insolúveis. Vivi a juventude na ditadura militar e o começo da vida adulta na era Collor, épocas em que o Estado não tolerou a imaginação e o pensamento e resolveu acabar com a raça de artistas, cientistas e filósofos. Nesse domingo, pensando nos filhos e netos daquela geração, parece que a vida brasileira melhorou em diversos aspectos. Vamos aproveitar a chance de fazer daqui um bom lugar para viver? Ou depois da Copa e das Olimpíadas vamos descobrir que os fundamentos da nossa economía não eram fortes e os últimos anos não foram tão melhores? Você, na praia dominical, diante de um churrasco memorável ou fazendo sexo veraneio, concorda que crescimento econômico não é qualidade de vida e que lucro não é ápice da existência? Pois, então, somos uma megaeconomia, convivemos com uma concentração de renda tipo Serra Leona e uma tragédia so

NOSSA HISTÓRIA PESSOAL

"Ter uma vida interessante depende apenas do olhar afetuoso que lançamos sobre a nossa própria história." Martha Medeiros

MUDANÇA DE HÁBITO REQUER UMA LIDERANÇA FORTE

Entrevista com Charles Duhigg Fonte: O Globo Boa Chance  O jornalista americano Charles Duhigg se dedica a estudar o hábito, o que para ele, não é tão falado e conhecido pelas pessoas, mas pode ajudar a provocar reais mudanças, tanto em organizações quanto em profissionais. No livro "O poder do hábito" (Objetiva), Duhigg aborda a questão sob uma perspectiva neurológica e diz que as mudanças de hábitos são possíveis, embora nem sempre fáceis ou rápidas. O autor conversou com o Boa Chance pelo telefone sobre o tema. Como é possível mudar hábitos organizacionais?   É prestar atenção nesses padrões. Numa companhia, pode haver dois setores competindo entre si, e é preciso olhar-se, por exemplo, esse não é um padrão que se repete demais. Caberia ao RH tentar identificar esses hábitos? É papel de todos. É assim que se cria uma cultura em uma empresa. É claro que o RH tem um papel importante, mas o presidente da companhia também. Há padrões sendo obedecidos todos os di

CONHECIMENTO E NÃO CONTROLE

"Não há progresso possível sem observação atenta de nós mesmos. É necessário vigiar todos os nossos atos impulsivos para chegarmos a saber em que sentido devemos dirigir nossos esforços para nos aperfeiçoarmos." Leon Denis