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Mostrando postagens de setembro, 2012

ACESSIBILIDADE NO TURISMO

Quem ama liberta e deixa livre! Os portadores de deficiência física estão na luta pela acessibilidade. Todos lutamos pelo direito de locomover-se livremente pelas calçadas, dentro dos ônibus, dentro de casa e ao usar o banheiro. A luta é por abrir caminhos. a pessoa com deficiência não é uma pessoa inativa e quer o seu espaço na sociedade. Arquitetos e engenheiros podem procurar atualizações em ONGs e outras fontes específicas para, ao construírem, pensarem nas pessoas que necessitam de acessibilidade. Quem puder e desejar, reforme sua casa para permitir o acesso de uma visita. quem abre caminhos beneficia a si mesmo e a outros que necessitam de livre passagem. Quem dá acesso à pessoa com deficiência física é amigo do ser humano. Caminhos livres para todos! Paulo Roberto Girão Lessa (Fortaleza/ CE) Obs: Escolhi esta imagem por acreditar que a acessibilidade em todos os locais é importante, mas acredito que o lazer, turismo é um dos ambientes menos explorados de todos. Entr

É...

   "Tem que ter muita coragem para amar a si mesmo e para aceitar o que você é!" ( Andrea Pavlovitsch)

EMPRESAS QUE FORNECEM CAPACITAÇÃO

Cresce o número de empresas que investem na capacitação de seus funcionários Por Felipe Sil Fonte: Jornal O Globo - Caderno Boa Chance (05/2011) No início do mês, Marcus Vinícius Freire, superintendente-executivo de Esportes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), começou a procurar profissionais capacitados para ocupar 12 vagas no orgão - em sua maioria, para cargos de gerência. Até sexta passada, só conseguira contratar duas pessoas, em mais de um exemplo do quanto está diifícil hoje encontrar pessoal devidamente qualificado no mercado de trabalho. A saída? Há vários casos de organizações - tanto empresas privadas e públicas como ONGs - que agora investem na formação de seus profissionais. Algumas contratam gente que ainda vai se formar para depois, investir em sua capacitação. No caso do COB, foi criado o Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), justamente para qualificar melhor profissioansi nas áreas que atendem a seus objetivos. Mais especificamente, o orgão qualifica ges

PSICOTERAPIA: SOBRE IR ALÉM

"Frequentemente quando encontro um paciente lutando com algumas das mesmas questões neuróticas que me perseguiram durante toda a vida, questiono se posso levar meu paciente para além do ponto em que eu mesmo cheguei. Há dois pontos de vista opostos: uma visão analítica tradicional mais antiga em menos evidência hoje, depende que somente o terapeuta cabalmente analisado é capaz de acompanhar os pacientes até uma resolução completa dos problemas neuróticos, ao passo que os pontos cegos dos clínicos com questões neuróticas não resolvidas limitam a ajuda que são capazes de oferecer. Um dos aforismos de Nietzche expressa uma concepção oposta: "Alguns não consegue afrouxar suas algemas e, ainda assim são capazes de redimir seus amigos". O ponto de vista de Karen Horney sob o impulso de auto-realização (que indubitavelmente emerge da obra de Nietzsche) é relevante: se o terapeuta remover os obstáculos, os pacientes amadurecerão naturalmente e perceberão seu potencial at

TER PACIÊNCIA É SER FRACO?

" Tenha paciência com tudo que não foi resolvido e tente amar as próprias questões."   Rainer Maria Rilke

PRIVATIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

    NOVAS FORMAS DE PRIVATIZAR   Atividade debate privatização da saúde, educação e de políticas, serviços e espaços públicos Fonte Jornal do CRP- RJ n. 34 Setembro/Outubro/ Novembro de 2012 "O SUS é nosso. Ninguém tira da gente. Direito garantido não se compra e não se vende". O grito ecoou na atividade organizada pelo Fórum de Saúde do Rio de Janeiro, em parceria com o Fórum Estadual de Defesa da Escola Pública. Organizado na Cúpula dos Povos, o evento juntou profissionais de saúde e educação, estudantes e militantes contrários Às políticas de privatização, e contou com a participação ilustre do intelectual francês François Chesnais, que fez a fala de abertura do debate. Na mesa, a professora de história da Universidade Federal Fluminense (UFF) Virgínia Fontes deu pistas sobre os motivos que juntaram todos ali: desde a década de 90 observamos um aumento do número de carteiras de trabalho assinadas, mas o fato é que são empregos em condições precarizadas.&

FÁTIMA FIANDEIRA: CONTANDO HISTÓRIAS

N uma cidade do mais longínquo Ocidente vivia uma jovem chamada Fátima, filha de um próspero fazendeiro. Um dia seu pai lhe disse:   - Filha, faremos uma viagem, pois tenho negócios a resolver nas ilhas do Mediterrâneo. Talvez você encontre por lá um jovem atraente, de boa posição, com quem posa então se casar... Iniciaram assim sua viagem, indo de ilha em ilha; o pai cuidando de seus negócios, Fátima sonhando com um homem que poderia vir a ser seu marido. Mas um dia, quando se dirigiam a Creta, armou-se uma tempestade e o barco naufragou. Fátima semiconsciente, foi arrastada pelas ondas até uma praia perto de Alexandria. Seu pai estava morto, e ela ficou inteiramente desamparada.   Podia recordar-se apenas vagamente de sua vida até aquele momento, pois a experiência do naufrágio e o fato de ter ficado exposta às inclemências do mar a tinham deixado completamente exausta e aturdida.   Enquanto vagava pela praia uma família de tecelões a encontrou. Embora fossem

INOVAR É MELHORAR A VIDA DAS PESSOAS

  Pra que serve a inovação se não melhorar a vida das pessoas? Se inovar não tiver esta finalidade, será apenas uma felicidade que um dia descobriremos que não nos serve e até mesmo se mostra depois de um tempo, prejudicial. O século XX foi fundado em tantas promessas de conforto e modernidade, promessas que se cumpriram e outras tantas que aguardam o entendimento da humanidade despertar para o fato de que precisamos um dos outros e de cada elemento que existe no mundo.  Entrevista:  Lorenzo Bustani Fonte: O Globo - Boa Chance (p.8) O que pode ser feito para melhorar a vida das pessoas? É essa questão que move o brasileiro Lorenzo Bustani, dono da consultoria Mandalah, eleito um dos cem empresários mais criativos do mundo, pela revista americana "Fast Company'. A receita diz ele, é promover a "inovação consciente" * Como você define "inovação consciente' A idéia só é inovadora se ela melhora a vida das pessoas, e isso tem a ver co

ENSINAR EXIGE HUMILDADE, TOLERÂNCIA E LUTA EM DEFESA DOS DIREITOS DOS EDUCADORES

  Por Paulo Freire Fonte: FREIRE, Paulo - Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa, Editora Paz e Terra, 1996.   S e há algo que os educandos brasileiros precisam saber, desde a mais tenra idade, é que a luta em favor do respeito aos educadores e à educação inclui que a briga por salários menos imorais é um dever irrecusável e não só um direito deles. A luta dos professores em defesa de seus direitos e de sua dignidade dev ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. Não é algo que vem de fora da atividade  docente, mas algo que dela faz parte. O combate em favor da dignidade da prática docente é tão parte dela mesma quanto dela faz parte o respeito que o professor deve ter à identidade do educando, à sua pessoa, a seu direito de ser. Um dos piores males que o poder público vem fazendo a nós, no Brasil, historicamente, desde que a sociedade brasileira foi criada, é o de fazer muitos de nós correr o risco

MEDALHA DE OURO: O MUNDO GIRA EM TORNO DELA

A obsessão por subir ao lugar mais alto do pódio olímpico pode custar caro ao atleta. Popov é um exemplo de como agir Por Dorrit Harazim Fonte: Jornal O Globo – Caderno Olimpíadas Como objeto, a medalha de ouro olímpica é modesta. Mede 85 milímetros de diâmetro, sete de espessura e pesa 400 gramas. Apesar do que sugere o nome e a fama, apenas 1,34% de sua composição é de ouro. O restante é preta (92,5%) e cobre (6,2%), tudo extraído de dois cantos opostos do mundo: da mina de Kennecott Utah Copper situada perto de Salt Lake City, nos Estados Unidos, e da Oyu Tolgoi, na Mongólia, ambas pertencentes à mineradora Rio Tinto, grande patrocinadora dos Jogos. A medalha tampouco é espécime único, pois terá sido distribuída em 302 cerimônias de premiação, junto com suas primas mais pobres de prata e bronze. Mesmo assim, para cada um dos 658 atletas que desceram do pódio com uma de ouro no peito, o efeito pode ser intoxicante. "Subir ao degrau mais alto de pódio é uma sensação